Última Aurora

"12 de septange do ano 26. O amanhecer foi frio, e a luz mal conseguiu penetrar na tristeza da manhã. Os postos avançados bontarianos, de propriedade dos Cavaleiros da Ordem, estavam brancos com os primeiros sinais de congelamento, e suas sentinelas entorpecidas pelo inverno que chegou mais cedo. Elas se amontoavam ao redor dos seus braseiros, tentando se aquecer em vão. A floresta, cuja diversidade de pequenos barulhos geralmente começava a ganhar vida nas primeiras horas da manhã, estava completamente em silêncio, com exceção de um grito que tinha sido ouvido várias vezes durante a noite. A princípio, as sentinelas não lhe deram importância, mas agora elas olhavam ao longe para o sul, em direção da aparente fonte. O grito — eles duvidavam que viesse da garganta de um animal comum — tinha se aproximado." "A Aurora Púrpura - Os Fragmentos Encontrados, Tomo IX"